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Estados Unidos e OEA condenam violência na Nicarágua

Pelo menos 11 pessoas foram mortas no país nessa quarta

Estados Unidos e OEA condenam violência na Nicarágua
Notícias ao Minuto Brasil

22:14 - 31/05/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Repercussão

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, condenou hoje (31) a violência na Nicarágua e disse que a organização está negociando a criação de um grupo independente de especialistas para investigar os casos de violência no país. O governo dos Estados Unidos também condenou a repressão.

“Ontem, a Nicarágua passou por outro dia trágico de repressão, violência e morte. Nós condenamos as mortes levadas adiante pelas forças repressivas e as Forças Armadas e expressamos nossa solidariedade às famílias das vítimas. Nós pedimos ao Estado que pare essa violência por esses fatores repressivos”, disse Almagro.

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Ele também afirmou que o único caminho politico adiante para a Nicarágua são eleições “livres, transparentes e justas que representem a vontade das pessoas”.

Pelo menos 11 pessoas morreram ontem (30) no país enquanto participavam de marchas de solidariedade às mães que perderam os filhos nos protestos.

Hoje, o governo dos Estados Unidos também condenou a violência no país. Um comunicado da porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, diz que os Estados Unidos condenam “a resposta violenta do governo da Nicarágua às marchas pacíficas do Dia das Mães em Manágua e em outras cidades ontem, incluindo ataques a mães que estavam de luto por seus filhos mortos desde que os protestos começaram no dia 18 de abril”.

Na nota, o governo também repudia a violência contra jornalistas e ataques contra redes de televisão e rádio locais. O texto pede o aprofundamento das investigações pelo grupo de especialistas da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Em relatório do último dia 22, o grupo afirma que a série de protestos em várias cidades da Nicarágua deixou ao menos 76 mortos e 868 feridos e levou à prisão 438 civis entre estudantes, defensores de direitos humanos e ativistas. Com informações da Agência Brasil. 

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