Dia de protesto e greve geral na Nicarágua deixa três mortos
Há mais de um mês, o país vive a crise sociopolítica mais sangrenta das últimas décadas
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Mundo Crise
Pelo menos três pessoas morreram na Nicarágua nesta quinta-feira (14), em dia de greve geral de contestação ao Presidente nicaraguense Daniel Ortega e na sequência da grave crise sociopolítica no país.
Segundo o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos, três pessoas foram baleadas por milícias paramilitares pró-governo e há registro de incidentes violentos em vários redutos da oposição em redor da capital, Manágua.
A Nicarágua vive, há mais de um mês, a crise sociopolítica mais sangrenta das últimas décadas, com dezenas de protestos e barricadas que já causaram 161 mortes e mais de 1.300 feridos.
O Presidente Daniel Ortega e a sua mulher e vice-presidente, Rosario Murillo, são criticados por corrupção e abuso de poder e é exigido deles que abandonem o poder, que ocupam há onze anos.
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A greve geral, de protesto contra a repressão do regime, foi convocada pela Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia da Nicarágua.
A Aliança integra estudantes, representantes da sociedade civil e do setor privado. Com informações da Lusa.