Separadas nos EUA, mãe e filha brasileiras agora conversam por telefone
Mãe pode fazer duas ligações de 10 minutos ou uma de 20
© Loren Elliott/Reuters
Mundo Imigração
Acometida por dívidas e sendo ameaçada por conta do não pagamento dos débitos, uma mulher brasileira decidiu emigrar para os Estados Unidos no final de maio, entrando no país de forma ilegal pelo estado do Texas. Levou junto a filha mais nova. O marido e o filho mais velho já estavam lá, também irregularmente.
Em entrevista ao programa "Fantástico", da Rede Globo, a mulher contou ter sido presa e separada da filha. Enquanto foi para uma cadeia, a criança seguiu para um abrigo. Foi solta cinco dias depois e agora aguarda a finalização de seu processo, que deve culminar em deportação. A comunicação com a filha se dá por telefone.
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"Eu posso fazer duas ligações por semana, cada uma de dez minutos, ou posso fazer uma de vinte", conta.
Mãe e filha sentem na pela a política de tolerância zero do presidente norte-americano, Donald Trump, que pretende deportar imigrantes que entram de forma irregular no país logo após o momento que são presos.
No total, 51 crianças brasileiras estão vivendo em abrigos nos Estados Unidos, separadas dos pais.