Trump acusa Obama de ignorar hackers russos
Na sexta-feira (13), o Departamento de Justiça dos EUA denunciou 12 agentes de inteligência russos
© REUTERS / Carlos Barria (Foto de arquivo)
Mundo Estados Unidos
Em seu luxuoso campo de golfe Turnberry Trump, na Escócia, o presidente dos EUA, Donald Trump, atacou neste sábado (14) a atuação de seu antecessor, Barack Obama, no caso do ataque hacker russo a democratas, em 2016.
Trump viajou para a Escócia, acompanha da primeira-dama, Melania, para agenda privada após ter se encontrado com a rainha Elizabeth 2ª, no Castelo de Windsor.
Em um momento comentado pelas imprensas britânica e americana, o presidente caminhou por alguns segundos diante da monarca de 92 anos, algo considerado uma gafe para a realeza. Trump para, cortando o caminho da rainha, que é forçada a desviar e parar a seu lado.
Em Turnberry, o líder americano acenou para os manifestantes, que cantavam "Trump não" em uma praia a alguns metros do campo de golfe. Ele pareceu dizer algo ao grupo, que vaiou. Protestos reuniram centenas de pessoas também nas cidades de Edimburgo e Glasgow.
Enquanto Trump se preparava para jogar, com um boné escrito "USA", um ativista do grupo ambientalista Greenpeace sobrevoou o local de parapente. A polícia britânica disse estar tentando identificar o ativista.
Nas redes sociais, Trump questionou por que o governo Obama não tomou medidas a respeito das alegações de interferência russa na eleição presidencial dos EUA em 2016.
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Na sexta-feira (13), o Departamento de Justiça dos EUA denunciou 12 agentes de inteligência russos, sob acusação de promoverem um ataque hacker aos computadores do Partido Democrata e da campanha de Hillary Clinton durante as eleições.
"As histórias que você ouviu sobre os 12 russos ocorreram durante o governo Obama, não no governo Trump", escreveu. "Por que eles não fizeram algo sobre isso, especialmente quando foi relatado que o presidente Obama foi informado pelo FBI em setembro, antes das eleições?".
Segundo a denúncia do Departamento de Justiça dos EUA, os 12 russos trabalhavam para o GRU, o departamento central de inteligência do governo de Vladimir Putin. O objetivo era interferir nas eleições americanas.
O Departamento de Justiça, porém, destaca que não há notícia de que os crimes tenham alterado o resultado das eleições, tampouco de que algum cidadão americano tenha se envolvido ou soubesse da conspiração russa.
Trump diz que a investigação do FBI é uma "caça às bruxas". Com informações da Folhapress.