Incêndios na Grécia: novo balanço confirma 91 mortos

O balanço anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde grego, dava conta de 88 mortos e 40 pessoas hospitalizadas

© DR

Mundo Incêndio 06/08/18 POR Lusa

Uma mulher de 95 anos morreu hoje na sequência de queimaduras que sofreu nos incêndios que afetaram a Grécia no final de julho, aumentando o balanço das vítimas mortais dos fogos para 91, de acordo com a agência grega Ana. O balanço anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde grego, dava conta de 88 mortos e 40 pessoas hospitalizadas.

PUB

Os dados divulgados hoje pela agência grega acrescentaram que, neste momento, 36 pessoas continuam hospitalizadas, das quais nove em estado crítico.

+ Incêndio em Monchique, Portugal, já fez 25 vítimas

O Governo grego, fortemente criticado pela oposição devido à gestão dos grandes incêndios que assolaram as zonas balneares dos arredores de Atenas em finais de julho, designou no domingo novos chefes de polícia e dos bombeiros, poucos dias depois do ministro da Ordem Pública Nikos Toskas - responsável pela tutela da polícia e da segurança interna -, ter apresentado a sua demissão.

Os partidos da oposição grega têm defendido que o Governo helênico não fez o suficiente para prevenir os efeitos dos incêndios e para garantir a segurança das populações perante o perigo, argumentando, por exemplo, que perante os ventos fortes sentidos na altura as autoridades não tomaram as medidas suficientes para iniciar uma possível evacuação.

A oposição grega também afirmou que o governo de Atenas tentou esconder por várias horas a verdadeira dimensão da situação.

Um sindicato da polícia veio declarar que os agentes policiais não foram informados pelos bombeiros com a devida rapidez sobre a progressão dos fogos, o que impediu, segundo a entidade sindical, o estabelecimento de um plano de contingência eficaz.

Sem orientações concretas e retidas nas ruas estreitas de Mati (uma zona balnear situada a cerca de 30 quilômetros da capital grega), muitas pessoas acabariam por morrer no local.

Em reação às críticas, o Governo grego liderado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras, que dias mais tarde assumiu "a responsabilidade política pela tragédia", tem respondido que a velocidade dos ventos registrados na altura dos incêndios (120 quilômetros por hora) dificultou e não deu espaço de manobra para organizar uma retirada rápida e eficaz.

O executivo de Tsipras referiu ainda que as muitas construções ilegais verificadas naquela zona balnear, construções erguidas ao longo de várias décadas, também dificultaram um plano de evacuação.

O Ministério do Ambiente assumiu o compromisso de avançar com a demolição de tais estruturas. Com informações da Lusaweb. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

Mundo Loteria Há 22 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

Mundo Uganda Há 15 Horas

Raio cai em igreja e mata 14 pessoas durante culto em Uganda

Mundo Estados Unidos Há 20 Horas

Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA

Mundo Estados Unidos Há 20 Horas

Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA

Mundo Catástrofe Há 21 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia

Mundo Espanha Há 11 Horas

Chuva alaga aeroporto e estradas em Barcelona; Valência procura desaparecidos

Mundo Estados Unidos Há 9 Horas

Kamala e Trump seguem empatados em 48% a menos de 24h da eleição, diz TIPP

Mundo Tensão Há 6 Horas

Em greve de fome, Evo acusa governo da Bolívia de rejeitar sua proposta de diálogo