Deputado acusado por Maduro por suposto atentado é preso
Juan Requesens foi acusado pelo líder do país em um discurso
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Mundo Venezuela
O deputado de oposição Juan Requesens foi preso nesta terça-feira (7) após ter sido acusado de estar envolvido no suposto atentado fracassado contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no último sábado (4).
Na ocasião, Maduro estava discursando em um evento em Caracas, quando uma explosão interrompeu o ato e evacuou o local. O governo do país alega que se tratou de uma tentativa de atentado, com uso de drones com explosivos.
Em um discurso na televisão, Maduro afirmou que Requesens e o ex-presidente da Assembleia Nacional Julio Borges, que está fora da Venezuela desde fevereiro, participaram do suposto atentado.
O líder venezuelano chamou Requesens de "psicopata" e afirmou que o deputado é um dos líderes "mais loucos" da oposição. Além dele, a irmã do opositor, Rafaela Requesens, também foi detida, mas segundo a mídia local ela foi solta minutos depois.
De acordo com as autoridades venezuelanas, sete agentes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) ficaram feridos na ação. Um grupo denominado "Movimento Nacional de Soldados de Camisa" assumiu a autoria do ataque do suposto atentado nas redes sociais, divulgando foto e vídeo do incidente.
Nesta segunda-feira (6), as autoridades venezuelanas já tinham prendido seis pessoas suspeitas de terem envolvimento no ataque.
A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica, com uma inflação que pode atingir os 24 mil %, segundo o Parlamento do país. Além disso, há falta de remédios e alimentos.(ANSA)