Sobe para 43 número de mortos em queda de ponte em Gênova
Foi encontrado um veículo entre os blocos de cimento com três pessoas dentro, sendo um casal e uma criança de 9 anos
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Mundo Itália
O número de mortos na queda do viaduto na cidade italiana de Gênova subiu para 43, , depois da morte de um dos feridos internados em estado grave, informaram fontes hospitalares. Segundo a imprensa local, a identidade das vítimas ainda não foi divulgada, mas acredita-se que seja a família Cecala, que estava desaparecida desde a última terça-feira (14), quando o acidente ocorreu.
A 43ª vítima é Marian Rosca, um motorista romeno de cerca de 30 anos e que estava entre os nove feridos, três deles internados em estado grave.
Além disso, os bombeiros também encontraram neste sábado entre os blocos de cimento o que acreditam ser o último desaparecido, um italiano morador de Gênova.
Neste sábado, foi encontrado ainda um veículo esmagado sob um bloco de concreto com outras três pessoas: um casal e a filha de 9 anos.
Itália cumpre neste sábado (18) um dia de luto nacional e será celebrado um funeral de Estado por todas as vítimas, presidido pelo cardeal e arcebispo de Gênova, Ángelo Bagasco, e com a presença do poresidente da República, Sergio Mattarella, e do primeiro ministro, Giuseppe Conte.
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Um funeral envolto em polêmica, já que 20 das famílias das vítimas decidiram não participar do evento realizado pelo governo, preferindo, assim cerimônias privadas. No local do acidente, as equipes de resgate continuam à procura de vítimas nos escombros.
Na quinta-feira, o procurador da cidade italiana de Génova, Francesco Cozzi, admitiu que poderão existir, ainda, de dez a 20 pessoas ainda soterradas nos escombros. O governo de Itália já admitiu que será "inevitável" que o número de mortos aumente à medida que os trabalhos de resgate sejam realizados.
Entre os 15 feridos contabilizados, dez ainda permaneciam hospitalizados nessa sexta-feira (17), sendo seis deles em estado grave.
O executivo italiano exigiu a demissão da direção da empresa Autostrade per l'Italia, filial da Atlantia e responsável pela gestão da ponte Morandi, bem como atribuiu parte da responsabilidade da tragédia às restrições orçamentais impostas pela União Europeia (UE).
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