Somente nos primeiros seis meses de 2018, a Europa registrou mais de 41 mil casos de sarampo, o maior número dos últimos 10 anos. A alta foi puxada por Ucrânia, Itália, França e Grécia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ainda segundo a organização, a Itália está entre os sete países do continente que registraram mais de mil casos da doença neste ano. A lista é liderada pela Ucrânia, que em 2018 já teve 23 mil pessoas contaminadas.

Os sete países do continente que ultrapassaram os mil casos são: Itália, França, Sérvia, Grécia, Rússia, Geórgia e Ucrânia. Desde o início deste ano, foram registrados 34 mortes por conta da doença na Europa.

De acordo com um boletim da Comissão de Verificação Regional para a Eliminação do Sarampo e Rubéola, publicado nesta segunda-feira (20), o número total de casos registrados na região entre 2010 e 2017 foi de 23.927.

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"Depois da baixa alcançada em 2016, temos visto um aumento dramático em infecções e surtos. Apelamos a todos os países que implementem imediatamente medidas abrangentes e adequadas ao contexto para diminuir a propagação desta doença", disse Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS.

Segundo um boletim divulgado em janeiro pelo Ministério de Saúde da Itália, em 2017, a península registrou 4.991 casos de sarampo, um aumento de quase 600% em relação aos 844 de 2016. Além disso, quatro pessoas morreram no país por causa da doença.

"Estamos muito preocupados que três dos sete países com maior incidência de casos de sarampo na Europa sejam da União Europeia. A baixa imunização de um país coloca em risco a segurança e a saúde dos cidadãos europeus, e a vacinação é um ato de solidariedade", informou um porta-voz da União Europeia. (ANSA)

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