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De olho em eleição, Trump chama democratas de 'violentos'

Frase foi dita em encontro com líderes evangélicos

De olho em eleição, Trump chama democratas de 'violentos'
Notícias ao Minuto Brasil

12:05 - 29/08/18 por ANSA

Mundo EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que suas políticas serão derrubadas "com violência" caso o Partido Democrata vença as eleições legislativas de meio de mandato, em 6 de novembro de 2018, quando serão renovados todos os 435 assentos da Câmara dos Representantes e 35 dos 100 do Senado.

No pleito, estará em jogo o controle do Congresso norte-americano, hoje nas mãos do Partido Republicano. "Derrubarão tudo o que fizemos e o farão de modo rápido e violento. Quando olho para os 'antifas' [movimento antifascista], essas pessoas são violentas", disse Trump em um encontro a portas fechadas na Casa Branca com líderes evangélicos.

A gravação da conversa foi obtida pela "CNN" e mostra o presidente tentando manter o apoio de um eleitorado determinante para sua vitória. "As eleições de 6 de novembro são um referendo não apenas sobre mim, mas também sobre sua religião, sobre a liberdade de expressão, sobre a Primeira Emenda", afirmou Trump.

"Vocês precisam convencer o povo a nos apoiar. Se não o fizerem, será o início do fim de tudo o que vocês têm", acrescentou. O magnata já tem tido dificuldade para emplacar algumas medidas no Congresso mesmo sob domínio republicano, como a revogação do "Obamacare", o sistema de saúde criado por Barack Obama.

Emails

Em seu perfil no Twitter, Trump disse nesta quarta-feira (29) que emails de Hillary Clinton foram hackeados pela China, incluindo mensagens com informações confidenciais da época em que ela era Secretária de Estado (2009-2013).

"É melhor que o próximo passo seja do FBI e do Departamento de Justiça, ou sua credibilidade será perdida para sempre", escreveu o presidente, que critica até hoje o fato de a polícia federal dos EUA não ter indiciado Hillary por usar servidores privados quando comandava a diplomacia norte-americana.

O Ministério das Relações Exteriores da China rebateu a acusação e garantiu que o país se opõe a "qualquer tipo de ataque cibernético e espionagem". (ANSA)

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