Donald Trump nega ter cogitado assassinato de Bashar al-Assad
Hipótese foi revelada em livro do jornalista Bob Woodward
© Leah Millis/Reuters
Mundo Notícias
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta quarta-feira (5) as afirmações feitas no novo livro do jornalista investigativo do Washington Post, Bob Woodward, no qual é acusado de ter debatido um possível assassinato do presidente da Síria, Bashar al-Assad. Em coletiva de imprensa no Salão Oval, o republicano afirmou que "nunca se discutiu isso".
No livro "Fear: Trump in the White House", o repórter diz que Trump ordenou que o Pentágono organizasse o assassinato de Assad depois de um ataque químico contra civis em abril de 2017, que foi atribuído ao governo sírio. "Vamos matá-lo! Vamos! Vamos matar muitos deles", teria dito Trump ao secretário da Defesa, Jim Mattis, segundo Woodward.
Por sua vez, Mattis teria respondido que ele o faria, no entanto, desenvolveu um plano limitado de ataque aéreo para evitar que Assad fosse ameaçado. Segundo o livro, o secretário disse a seus associados que o presidente dos Estados Unidos agia como uma criança.
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Hoje, Mattis e o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, também negaram as citações da publicação. "O livro não significa nada. É uma obra de ficção", disse o magnata, ressaltando que as declarações atribuídas a Mattis e Kelly são "fraudes inventadas, um golpe para o público".
Além disso, Trump ressaltou, em sua conta no Twitter, que o livro está "desacreditado" com "tantas mentiras e fontes falsas". A declaração do Mattis descreve o livro como "um produto da rica imaginação de alguém".
Bob Woodward ficou famoso depois de escrever sobre o escândalo de Watergate, nos anos 1970. Desde então, ele publicou diversos livros sobre os bastidores da Casa Branca. Seu novo livro será lançado no dia 11 de setembro. (ANSA)