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Pelo menos 18 pessoas morreram e 22 estão desaparecidas após o terremoto de magnitude 6,7 na escala de Richter que atingiu, nessa quinta-feira (6), a ilha de Hokkaido, no Japão, segundo novo balanço divulgado nesta sexta-feira (7).
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"Muitas pessoas ainda estão soterradas, estamos trabalhando incansavelmente, mas os esforços de resgate são difíceis", afirmou um soldado das Forças de Autodefesa (SDF), em entrevista à televisão pública NHK, que reportou 18 mortos e 22 desaparecidos. "Faremos o nosso melhor para encontrá-los rapidamente", garantiu.
Em Atsuma, foram registrados 14 mortos após o sismo que provocou deslizamentos de terra, destruindo casas próximas à região do abalo sísmico.
Mais de três milhões de imóveis estão sem eletricidade, os transportes públicos estão paralisados e as escolas encerradas.
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Ontem (6), o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que 25 mil soldados e outros funcionários vão ser enviados para a região, para ajudarem nas operações de resgate.
Já o órgão regulador nuclear do Japão disse que a central nuclear de Tomari, em Hokkaido, recorreu a geradores de emergência para arrefecer o combustível, depois do corte de energia que afetou Hokkaido.
O terremoto ocorreu a 62 quilômetros a sudeste da capital regional, Sapporo, a 40 km de profundidade, apenas dois dias depois de um tufão ter devastado a região oeste de Osaka.
Uma réplica de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registrada alguns momentos depois em Hokkaido. Com informações da Lusa.