Trump assina decreto para punir interferência nas eleições
Medida foi anunciada pelo assessor de segurança nacional
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Mundo EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (12) um decreto para sancionar a interferência estrangeira nas eleições do país, anunciou o assessor de segurança nacional, John Bolton.
"Ao nos aproximarmos das eleições legislativas de novembro, vimos sinais não apenas da Rússia, mas da China, e das capacidades prováveis por parte do Irã e da própria Coréia do Norte", disse Bolton. Os Departamentos de Estado e de Tesouro vão decidir quais as medidas apropriadas contra os países e até empresas que interferirem em eleições nacionais.
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As sanções, que podem ser aplicadas durante ou após uma eleição, incluem o congelamento de bens, a restrição de transações estrangeiras, a limitação de acesso a instituições financeiras no país e a proibição de cidadãos americanos de investirem em empresas envolvidas nas interferências.
A medida ainda ordena que as agências de inteligência avaliem em 45 dias se estrangeiros ou entidades interferiram nas eleições dos Estados Unidos, passando as informações para as secretarias da Justiça e do Interior, segundo explicou o diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats. As autoridades norte-americanas concluíram que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016, nas quais Trump derrotou a democrata Hillary Clinton. Segundo as investigações, os russos agiram em conluío com os responsáveis pela campanha do republicano. No entanto, ele nega. (ANSA)