Líder de extrema direita, Marine Le Pen deseja boa sorte a Bolsonaro
"Os brasileiros acabaram de castigar a corrupção generalizada e a criminalidade aterrorizante que prosperou durante os governos da extrema esquerda", disse
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Mundo Twitter
A líder da extrema direita francesa, Marine Le Pen, desejou nesta segunda-feira (29) "boa sorte" ao presidente eleito do Brasil, sublinhando que Jair Bolsonaro terá de "restabelecer a situação econômica, a segurança e democracia" do seu país. "Os brasileiros acabaram de castigar a corrupção generalizada e a criminalidade aterrorizante que prosperou durante os governos da extrema esquerda", disse inicialmente Le Pen, presidente do Grupo Nacional (RN, ex-Frente Nacional), em uma primeira mensagem na sua conta no Twitter sobre o resultado da eleição presidencial.
O tesoureiro do RN, Vallerand de Saint Just, em entrevista concedida à estação France Info, criticou o tratamento que foi dado a Bolsonaro nos mídia francesa, como um candidato de extrema direita, racista e homofóbico.
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"Eu não acredito em tudo o que a imprensa francesa relata sobre Bolsonaro e sobre o Brasil", disse Saint Just, que lembrou que o futuro presidente brasileiro foi eleito sete vezes deputado e que agora obteve 55% dos votos na segunda volta das presidenciais".
Les Brésiliens viennent de sanctionner la corruption généralisée et la terrifiante criminalité qui ont prospéré sous les gouvernements d’extrême-gauche...
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) October 29, 2018
Bonne chance au nouveau Président #Bolsonaro qui devra redresser la situation économique, sécuritaire et démocratique très compromise du #Brésil. MLP https://t.co/HMi9zaKhdb
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) October 29, 2018
O candidato do Partido Social Liberal (PSL, extrema-direita) Jair Messias Bolsonaro, 63 anos, capitão do Exército reformado, foi eleito no domingo o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil, com 55,1% dos votos.
De acordo com os dados do Supremo Tribunal Eleitoral, Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), conquistou 44,9% dos votos, com o escrutínio provisório (99,99% das urnas apuradas) a apontar para 21% de abstenção do total de eleitores inscritos (mais de 147,3 milhões). Com informações da Lusa.