Colômbia nega ter sugerido aliança militar com Bolsonaro contra Maduro
Declaração foi divulgada pelo ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, nas redes sociais
© Luisa Gonzalez/Reuters
Mundo Intervenção
O governo colombiano negou nesta segunda-feira (29) que estaria disposto a apoiar uma intervenção militar na Venezuela feita pelo novo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro.
A informação do apoio colombiano a uma ação militar contra o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foi dada pela Folha de S.Paulo, que mantém a apuração.
A declaração foi divulgada pelo ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, nas redes sociais.
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"O Ministério das Relações Exteriores, em nome do governo da Colômbia, rejeita e nega as versões que foram publicadas hoje pelo jornal Folha de S.Paulo sobre uma suposta e inexistente sugestão da Colômbia ao presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, para derrubar o governo de Nicolás Maduro através de uma intervenção militar", afirma ele no vídeo.
"O governo do presidente Iván Duque, como ele já expressou repetidas vezes, mantém uma tradição não-bélica e busca, por meio de ações políticas e diplomáticas regionais e multilaterais, contribuir para a criação de condições para que, mais cedo ou mais tarde, o povo irmão da Venezuela possa viver novamente com democracia e liberdade", completa ele.
A Folha apurou na diplomacia colombiana que se Bolsonaro ajudar a derrubar Maduro através de uma intervenção militar, ele terá o apoio de Bogotá. Com informações da Folhapress.