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Sob protestos da comunidade judaica, Trump visita Pittsburgh

Sinagoga da cidade foi palco de um ataque que deixou 11 mortos

Sob protestos da comunidade judaica, Trump visita Pittsburgh
Notícias ao Minuto Brasil

10:13 - 30/10/18 por Ansa

Mundo palco de massacre

Sob muitos protestos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará nesta terça-feira (30) a cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, que foi palco de um ataque a tiros em uma sinagoga, o qual deixou 11 mortos.

A viagem foi confirmada ontem (29) pela porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, alegando que o republicano e a primeira-dama, Melania, vão "expressar o apoio do povo norte-americano" para Pittsburgh.

Segundo a imprensa norte-americana, Trump deverá se encontrar com os socorristas que atuaram no dia do ataque, líderes comunitários e o rabino da sinagoga Árvore da Vida, que foi alvo do tiroteio. Além disso, de acordo com a emissora "ABC News", a filha do presidente, Ivanka, e seu marido, Jared Kushner, também estarão presentes na visita.

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Apesar de Trump ter condenado o antissemitismo durante suas entrevistas após o ataque, o presidente norte-americano não será muito bem-vindo em Pittsburgh. Acusado por líderes da comunidade judaica de provocar o extremismo, mais de 35 mil pessoas assinaram uma carta aberta contra a visita do republicano.

Além disso, o prefeito de Pittsburgh, William Peduto, pediu para que Trump realize a visita após o enterro das 11 vítimas do atentado, alegando que sua presença seria uma distração.

"Eu não quero que o presidente Trump venha a Pittsburgh. Eu me sinto muito triste dizendo isso, porque acho que, se ele fosse capaz de sentir empatia ou entender o quanto recebemos estranhos em nossa comunidade, ele seria bem-vindo aqui", disse Donna Coufal, líder de uma das três congregações que frequentam a sinagoga Árvore da Vida.

O tiroteio ocorreu no sábado (27), e o suspeito de ter cometido o crime é o americano Robert Bowers, de 46 anos, que está sob custódia. Ele enfrentará 29 acusações criminais, incluindo crime de ódio, pelo que se acredita ser o pior ataque antissemita da história recente dos Estados Unidos. (ANSA)

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