Juiz recusa adiar pena de prisão a ex-assessor de campanha de Trump
O ex-assessor se tornou em setembro o primeiro membro da equipe de campanha de Trump a ser condenado pelo seu envolvimento no caso do chamado "conluio com a Rússia"
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Mundo Wisconsin
George Papadopoulos, ex-assessor da campanha eleitoral do agora presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve começar, nesta segunda-feira (26), a cumprir duas semanas de prisão, depois de um juiz ter rejeitado, neste domingo (25), o seu pedido de adiamento. Papadopoulos deve se apresentar na prisão federal de Oxford, no estado de Wisconsin, depois de o juiz responsável pelo caso, Randolph Moss, ter considerado que o ex-assessor de Trump não apresentou argumentos que justifiquem o adiamento.
O ex-assessor se tornou em setembro o primeiro membro da equipe de campanha de Trump a ser condenado pelo seu envolvimento no caso do chamado "conluio com a Rússia".
Papadopoulos foi sentenciado a duas semanas de prisão por ter mentido ao FBI, a um ano de liberdade condicional, a uma multa de US$ 9,5 mil (R$ 36,3 mil)) e a 200 horas de trabalho comunitário.
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Papadopoulos admitiu que tinha mentido ao FBI em janeiro de 2017 sobre uma conversa que manteve em abril de 2016 com um professor russo que dizia ter ligações ao Kremlin.
O procurador especial Robert Mueller está investigando desde maio de 2017 as possíveis ligações entre membros da campanha de Trump e a Rússia, acusada de ter interferido nas eleições norte-americanas de 2016. Com informações da Lusa.