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Confrontos entre Forças Armadas e rebeldes deixam 15 mortos no Congo

"Os rebeldes já perderam 12 combatentes", disse um porta-voz das Forças Armadas na região, o capitão Dieudonné Kasereka

Confrontos entre Forças Armadas e rebeldes deixam 15 mortos no Congo
Notícias ao Minuto Brasil

09:54 - 03/12/18 por Lusa

Mundo Militar

Os combates entre as Forças Armadas e rebeldes Yakutumba, que contestam o presidente Kabila, deixaram, nesta segunda-feira (3), 15 mortos na província do Kivu Sul, no leste da República Democrática do Congo, indicaram fontes militares. Estas milícias são aliadas dos rebeldes da Frente Nacional de Libertação (FNL) do vizinho Burundi.

"Os rebeldes já perderam 12 combatentes, incluindo o comandante Alida, o adjunto de Yakutumba", disse um porta-voz das Forças Armadas na região, o capitão Dieudonné Kasereka. "Três soldados foram encontrados mortos juntos das suas armas num riacho", referiu, citado pela AFP.

Histórico violento

Em setembro de 2017, a milícia Yakutumba tinha tomado diretamente umas das grandes vilas da província do Kivu sul, Uvira, grande porto junto ao lago Tanganika. Em fevereiro deste ano, a armada congolesa tinha afirmado ter destruído os Yakutumba em uma ofensiva.

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Rico em minerais, o território de Fizi esteve no centro da rebelião de Laurent-Désiré Kabila, o pai do atual presidente congolês, e da Aliança das Forças Democráticas de Libertação (AFDL), que tomou o poder, em maio de 1997, afastando Mobutu Sese Seko. Centenas de grupos armados estão localizados no leste da RDCongo.

Eleições presidenciais

As eleições no país para designar o sucessor de Kabila estão previstas para o dia 23 de dezembro. O pleito vai designar o sucessor de Joseph Kabila, que está no poder desde 2001 e não pode concorrer às eleições, uma vez que já cumpriu dois mandatos como chefe de Estado, tal como prevê a Constituição.

A campanha eleitoral começou na última quinta-feira (29) com 21 candidatos presidenciais, aprovados pela Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI), e terminará em 21 de dezembro à meia-noite, dois dias antes das eleições. Com informações da Lusa.

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