Adolescente que salvou mãe de estupro morre na Espanha
Em outubro deste ano, ele contraiu uma gripe e faleceu na terça-feira (4)
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Mundo Herói
Um menino que salvou a mãe dele de um estuprador morreu 19 meses após o agressor partir seu crânio. Vanya Krapivin, 16 anos, estava se recuperando bem depois de perder a maior parte do osso frontal durante o ataque de maio de 2017. Em outubro deste ano, ele contraiu uma gripe e faleceu na terça-feira (4). As informações são da SkyNews.
O jovem, de Severodvinsk, no noroeste da Rússia, chegou da escola e presenciou um vizinho agredindo violentamente a sua mãe, Natalia Krapivina. O adolescente encontrou a mulher encharcada de sangue.
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O suspeito, identificado como Roman Pronin, tentava abusar sexualmente de Natalia. Em seguida, para defendê-la, Vanya pegou um haltere de 3 kg e acertou o homem com o objeto. Antes de fugir, o agressor fez o mesmo e atingiu a cabeça do garoto, acreditando que os dois estavam mortos.
Vizinhos que ouviram os gritos do menino encontraram mãe e filho inconscientes em poças de sangue. Vanya ficou em coma por nove meses enquanto sua mãe se recuperava após ser esfaqueada 27 vezes.
Os cirurgiões tiveram que remover parte de seu cérebro, levando o famoso apresentador de TV Andrey Malkhov a lançar uma campanha de arrecadação de fundos para comprar placas de titânio para seu crânio e cobrir outras despesas médicas.
Recuperação
Um ano após o ataque, ele mostrou "leves sinais de estar consciente" - e, em junho, Vanya começou a reconhecer sua enfermeira e podia comer alimentos liquidificados. Um mês depois, ele foi enviado a Moscou para um centro de reabilitação e foram arrecadados fundos para enviá-lo à Espanha para nova recuperação. Ele contraiu uma gripe em outubro. A mãe de Vanya enfrentou críticas na Rússia por apenas visitá-lo algumas vezes. Ela disse que não conseguiria vê-lo porque se culpava pelo ataque.
Denúncias
Antes do ocorrido, Natalia pedia continuamente às autoridades que prendessem Pronin, um assassino condenado que havia sido libertado da prisão, de viver perto de sua família após a soltura. Ele já foi preso por 14 anos por tentativas de assassinato e agora enfrentará uma acusação de homicídio. Uma investigação criminal foi aberta para investigar por que Pronin foi autorizado a viver perto de crianças.