Meteorologia

  • 23 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Maduro denuncia plano 'terrorista' dos EUA e Brasil para assassiná-lo

Presidente disse que assessor de Trump lidera iniciativa

Maduro denuncia plano 'terrorista' dos EUA e Brasil para assassiná-lo
Notícias ao Minuto Brasil

17:14 - 12/12/18 por Ansa

Mundo COMPLÔ

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (12) que os Estados Unidos estão preparando um plano "terrorista" para derrubá-lo e assassiná-lo, com a ajuda dos governos de Brasil e Colômbia. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no palácio presidencial em Caracas e, segundo o chefe de Estado venezuelano, o suposto plano tem como objetivo estabelecer uma ditadura no país sul-americano.

Além disso, ele afirmou que a ideia é dirigida pelo conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. "Hoje eu vou denunciar mais uma vez o complô que a Casa Branca se prepara para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela", disse.

Bolton "está desesperado, designando missões para provocações militares na fronteira", ressaltou Maduro, fazendo referência ao encontro do assessor norte-americano com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, no último dia 29 de novembro. "As forças militares do Brasil querem paz. Ninguém no Brasil quer que o futuro governo se meta em uma aventura militar contra o povo venezuelano", acrescentou.

Justiça dos EUA condena ex-advogado de Trump a 3 anos de prisão

Durante a coletiva a jornalistas estrangeiros, o presidente da Venezuela reforçou que neste plano está incluso um treinamento de tropas regulares nos EUA e totalmente irregulares no território colombiano. "Manter contato com setores da direita golpista venezuelana transformou a Colômbia em um centro de conspirações, desses planos enlouquecidos cheios de ódio que vamos derrotar", expressou o mandatário. Maduro ainda ressaltou que há "734 mercenários colombianos e venezuelanos que treinam no município Tona del Norte de Santander para simular ataques na fronteira".

Por fim, o chefe de Estado explicou que sua denúncia é baseada em "fontes internacionais cruzadas" e que Bolton quer encher seu país de violência, buscar um golpe de Estado e impor o que eles chamam de um conselho de governo transitório". (ANSA)

Campo obrigatório