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Turquia garante que 'não vai desistir' de saber verdade sobre Khashoggi

Jamal Khashoggi, jornalista crítico do Governo da Arábia Saudita, foi morto no dia 2 de outubro passado por agentes sauditas no consulado do seu país em Istambul

Turquia garante que 'não vai desistir' de saber verdade sobre Khashoggi
Notícias ao Minuto Brasil

15:59 - 15/12/18 por Lusa

Mundo Chefe da diplomacia

O ministro de Relações Internacionais da Turquia, Mevlut Cavusoglu, garantiu, neste sábado (15), que o país "não vai desistir" de procurar a verdade sobre a morte de Jamal Khashoggi, jornalista saudita assassinado na embaixada da Arábia Saudita na Turquia, em outubro passado. "Ainda não recebemos qualquer informação ou dado novo sobre a investigação [da morte] do lado saudita" e, por isso, 'a Turquia não vai desistir deste assunto. Iremos até ao fim'", declarou o titular da pasta, em coletiva de imprensa no Qatar.

Jamal Khashoggi, jornalista crítico do Governo da Arábia Saudita, foi morto no dia 2 de outubro passado por agentes sauditas no consulado do seu país em Istambul.

Inicialmente, o Governo da Turquia tinha dito que não queria um inquérito internacional, preferindo a cooperação direta com as autoridades sauditas.

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Porém, na terça-feira (11), Mevlut Cavusoglu afirmou que a Turquia estava em negociações com as Nações Unidas para uma possível investigação internacional sobre o assassinato, o que provocou indignação em todo o mundo.

Ancara, capital turca, tem criticado repetidamente a falta de cooperação saudita, que diz que o assassinato foi cometido sem o seu consentimento.

As autoridades sauditas rejeitaram um pedido de extradição de um grupo de suspeitos, feito pela Turquia, que incluía dois funcionários próximos do príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, acusado por Ancara de ter participado no plano do assassínio.

Os dois suspeitos, Ahmed al-Assiri e Saud al-Qahtani, foram demitidos das suas funções em 20 de outubro, enquanto uma tempestade diplomática atingia a Arábia Saudita, após a morte do jornalista, que vivia nos EUA e trabalhava para o jornal Washington Post. Com informações da Lusa.

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