Aeroporto de Gatwick reabre com 'número limitado' de voos
O local estava parado desde a noite de quarta-feira (19) após dois drones terem sido vistos perto da pista
© Lusa
Mundo Londres
O aeroporto de Gatwick, em Londres, paralisado desde a noite de quarta-feira (19), após dois drones terem sido vistos perto da pista, anunciou, na manhã desta sexta-feira (21), a reabertura de um "número limitado" de voos.
"A pista de Gatwick encontra-se atualmente utilizável e está prevista a decolagem e aterrissagem de um número limitado de aviões", informou o aeroporto na rede social Twitter, aconselhando os viajantes a verificar o estado do seu voo com a companhia aérea antes de se deslocarem para o aeroporto, uma vez que os voos que partem e chegam a Gatwick ainda estão sujeitos a atrasos ou cancelamentos.
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Cerca de 110 mil passageiros foram afetados nessa quinta-feira (20), e dez mil na noite de quarta. Ontem, a TAP informou que iria operar dois voos extra entre Lisboa e Heathrow, na região de Londres, para minimizar o impacto para os seus passageiros do encerramento temporário de Gatwick.
Fonte oficial da transportadora aérea disse à agência Lusa que a primeira ligação estava prevista para esta manhã e que a segunda tem saída prevista por volta das 14h40.
"Com estes dois voos extra - um deles em uma aeronave de maior capacidade, usada normalmente nos voos do longo curso [A330]- , a TAP pretende minimizar o impacto nos seus passageiros do encerramento temporário do aeroporto de Gatwick", acrescentou a mesma fonte.
Os pousos e decolagens foram suspensas às 21h de quarta-feira.
Muitas aeronaves foram desviadas para outros aeroportos, incluindo Paris e Amesterdã, enquanto as autoridades aeroportuárias pediram aos passageiros que contatassem as suas companhias aéreas para se informarem sobre a situação dos voos.
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O responsável pela segurança aérea da Associação Britânica de Pilotos (BALPA, em inglês), Rob Hunter, lembrou que os drones não são apenas brinquedos e que há "consequências catastróficas" se chocarem com um avião.
"O registro destes drones em Gatwick é outra prova sobre a necessidade de leis mais duras para manter os drones longe dos aviões", segundo Hunter, em declarações à imprensa local.
A secretária britânica de Estado de Aviação, Liz Sugg, disse à BBC que os "drones voaram ilegalmente e os operadores agiram de forma incrivelmente irresponsável e podem enfrentar até cinco anos de prisão". Com informações da Lusa.