Brasileira desaparece em Portugal e família pede ajuda
Até o momento, as informações sobre a brasileira são divergentes
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Mundo há dois meses
A falta de informações sobre a brasileira Rosiney Trindade de Oliveira, de 31 anos, que se mudou para Portugal em outubro, preocupa a família que ficou no Brasil. Ela fez contato no dia 14 de novembro, quando foi vista pela última vez na vila de Condeixa-a-Nova, na região de Coimbra. Até o momento, as informações sobre a brasileira são divergentes.
O caso foi denunciado à polícia no dia 20 de dezembro, pela empresária brasileira Larissa Ventura, de 27 anos, que mora em Portugal há três anos. Ela ficou sabendo do desaparecimento após uma sobrinha de Rosiney, Daiane de Oliveira Pires, ter pedido ajuda no Facebook para conseguir localizar sua tia.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, Rosiney estava hospedada no alojamento do restaurante Restinova, em Condeixa-a-Nova. Ela havia respondido a uma vaga de emprego e os donos do estabelecimento foram buscá-la em Lisboa.
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"Peguei o nome do restaurante onde ela estava e o contato do dono para entender o que tinha acontecido. Num primeiro momento ele se mostrou solícito e confirmou que tinha ido buscá-la na outra cidade. Ele contou que parecia que Rosiney estava há muitos dias sem comer, começou a apresentar um comportamento estranho e bebia muito, mas deixou que continuasse no alojamento e lhe daria comida até que ela se resolvesse", contou.
O dono do restaurante Restinova, José Correia, de 46 anos, ainda teria afirmado que Rosiney "era uma alcoólatra que tinha fugido de livre e espontânea vontade".
A suspeita de Larissa é de que a brasileira tenha se envolvido com uma rede de prostituição. "Hoje (quinta-feira) recebi uma denúncia anônima de uma brasileira que confirmou que o restaurante é um ponto de levar "acompanhantes"", disse a empresária.
O proprietário rebateu as acusações sobre o estalecimento. "Não admito que ninguém que não me conhece difame a minha empresa. Respeito todas as pessoas. Não quero problemas. Ela é alcoólatra, está a precisar de ajuda e saiu daqui por livre e espontânea vontade. A família pôs em dúvida a minha palavra", afirmou José.
A sobrinha de Rosiney afirma que a tia "sempre foi uma pessoa muito responsável"". Ela ainda disse que Rosiney costumava dar notícias todos os dias e falava que estava muito feliz.
O dono do restaurante acredita que a brasileira possa ter viajado para a Espanha ou a Itália. Ela deixou vários de seus pertences. "Deixou algumas bagagens e a última comunicação dela foi responder uma amiga que estava bem. Depois não respondeu mais. Pensamos que fez uma viagem, talvez para Espanha ou Itália. Pode ter se envolvido com as pessoas erradas. A Europa é tão perigosa quanto o resto do mundo", afirmou.
A Polícia Judiciária de Portugal e o Itamaraty ainda não se pronunciaram sobre o caso.