Cinco militares detidos por suspeita de golpe de Estado
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou hoje (13) que cinco oficiais da Força Aérea foram detidos pelas autoridades, por suspeita de envolvimento em plano para um golpe de Estado, com o apoio de vários opositores.
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Mundo Maduro
"Desmantelamos um atentado golpista contra a democracia, contra a estabilidade da nossa pátria. Trata-se de uma nova tentativa de usar um grupo de oficiais da Força Aérea para provocar um ato violento, um atentado, um ataque", disse.
Em declarações ao canal estatal Venezuelana de Televisão, Maduro disse que os cinco oficiais detidos tinham instruções para gravar um vídeo de um "general golpista, que está preso e julgado", para depois, "com um avião Tucano, bombardear o palácio do governo", as sedes dos ministérios da Defesa, do Interior e da Justiça, e do canal de televisão Telesul.
"Todos os oficiais envolvidos estão presos e prestam depoimentos. "Pagaram-lhes em dólares, foram ativados, deram-lhes uma missão e vistos norte-americanos", acrescentou, ao denunciar o envolvimento dos Estados Unidos na conspiração.
Nicolás Maduro instruiu os seus simpatizantes para que, caso "lhe aconteça algo", derrotem o golpe de Estado com uma ofensiva cívico-militar. "Estão autorizados a radicalizar a revolução até o nível máximo que jamais conhecemos", concluiu.