Congresso dos EUA chega a acordo prévio para evitar novo shutdown
Acordo é prévio e fala de US$ 1,3 bilhão para cerca de 88km
© REUTERS/JAMES LAWLER DUGGAN
Mundo Entrave
Negociadores democratas e republicanos chegaram a um esboço de acordo no Congresso, na noite de ontem (11), para evitar uma nova paralisação do governo federal dos Estados Unidos a partir de 15 de fevereiro, o chamado "shutdown". A informação foi dada nas últimas horas por fontes parlamentares à imprensa local.
O acordo bipartidário prevê um plano para financiar a segurança na fronteira com o México ao custo de US$ 1,375 bilhão, segundo o jorna "The New York Times". A verba seria usada para criar barreiras físicas, como cercas, ao longo de 55 milhas (88 km).
A medida, porém, não satisfaz ao desejo e promessa de campanha do presidente Donald Trump, que insiste em um muro de concreto que atravesse 200 milhas (321 km) da fronteira. E também fica abaixo do que o Congresso aprovara no ano passado e fora rejeitado por Trump: uma cerca de 65 milhas ao custo de US$ 1,6 bilhão.
+ Venezuela: Guaidó convoca manifestação em favor de ajuda humanitária
O republicano exige US$ 5,7 bilhões para a obra, verba que acabou sendo negada pelo Congresso na aprovação do orçamento no fim de 2018, o que causou uma paralisação do governo. O novo acordo bipartidário ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes e pelo Senado dos EUA, além de ser assinado por Trump, que fez um discurso dizendo que "construiria o muro e qualquer forma".
A falta de acordo com o Congresso no fim do ano passado para a construção do muro levo os EUA ao maior shutdown da história, de mais de três semanas. Nesse período, o funcionamento de serviços federais, aeroportos e parques foram prejudicados.
Para evitar um prolongamento da paralisação, o Congresso chegou a um "acordo temporário", em janeiro, que permitira verba para o funcionamento federal até 15 de fevereiro.
Agora, o novo acordo precisará ser aprovado para impedir novamente o "shutdown". (ANSA)
Leia também: Jornalistas relatam assédio de agentes de fronteira dos EUA, diz comitê