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Trump nega volta de americana do Alabama que se uniu ao Estado Islâmico

Aos 24 anos de idade, Hoda Muthana diz estar arrependida

Trump nega volta de americana do Alabama que se uniu ao Estado Islâmico
Notícias ao Minuto Brasil

11:30 - 21/02/19 por Ansa

Mundo Twitter

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (20) que vai barrar a entrada no país de uma norte-americana que viajou para a Síria e ingressou no grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Aos 24 anos de idade, Hoda Muthana, criada em Hoover, Alabama, afirmou estar arrependida e garantiu que as mensagens do EI nas redes sociais fizeram uma lavagem cerebral nela.

A norte-americana viajou para a Síria em 2014 fugida de seus pais e se casou com três jihadistas, com quem teve um filho. Na ocasião, ela chegou a postar no Twitter uma imagem na qual ela e outras mulheres queimam seus passaportes. "Eu instruí o Secretário de Estado, Mike Pompeo, e ele concorda plenamente com isso, para não permitir que Hoda Muthana volte ao país", escreveu Trump no Twitter.

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Pompeo, por sua vez, emitiu um comunicado para explicar a decisão e afirmou que Muthana "não é cidadã dos Estados Unidos e não será admitida nos Estados Unidos". Segundo ele, a jovem não tem nenhum fundamento legal, nenhum passaporte válido , nem direito a um passaporte, nem visto para viajar ao seu país. "Continuamos recomendando a todos os cidadãos dos EUA que não viajem à Síria".

Sob o nome "Umm Jihad", Muthana realizou diretamente propaganda extremista, inclusive chegou a incitar o derramamento de sangue norte-americano. Após ser detida no nordeste da Síria, ela garantiu ter renunciado ao extremismo.

A decisão do governo dos EUA contradiz Trump e é anunciada dias após o republicano pressionar países da União Europeia (UE) a repatriar seus próprios combatentes do grupo terrorista. Reino Unido - Na semana passada, o governo britânico também afirmou que não irá receber cidadãos que "apoiaram organizações terroristas no exterior" ao Reino Unido. A declaração foi dada após a jovem Shamina Begum, de 19 anos, que fugiu em 2015 e se uniu aos jihadistas, pedir para retornar ao país por causa da gravidez. Na semana passada, ela deu à luz num campo de refugiados. (ANSA)

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