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Maduro transfere escritório da PDVSA para Moscou

Rússia informou que enviará 7 toneladas de remédios à Venezuela

Maduro transfere escritório da PDVSA para Moscou
Notícias ao Minuto Brasil

09:45 - 01/03/19 por ANSA

Mundo Impasse

ANSA - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou a transferência do escritório europeu da estatal petroleira PDVSA para Moscou, na Rússia. A informação foi anunciada nesta sexta-feira (1), em uma coletiva de imprensa da vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, que está em visita à Rússia, onde se reuniu com o chanceler Sergei Lavrov para discutir a crise política no país sul-americano.

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De acordo com Rodríguez, Maduro ordenou o fechamento da sede da PDVSA em Lisboa, em Portugal, e a transferência das atividades para Moscou. Enquanto mais de 50 países, incluindo o Brasil, os Estados Unidos e várias nações europeias, reconhecem o deputado opositor Juan Guaidó como o autoproclamado presidente da Venezuela, a Rússia se mantém firme no apoio a Maduro - o que gera temor em especialistas de que um conflito armado no país sul-americano acabe envolvendo também as grandes potências.

Nesta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou que a Rússia planeja expandir suas relações comerciais com a Venezuela. "Estamos entusiasmados em continuar nossa cooperação com a Venezuela, especialmente porque muitas de nossas empresas estão realizando projetos de larga escala e esperamos que esses projetos tenham um futuro brilhante", disse. "Naturalmente, desejamos que nossos sócios venezuelanos superem rapidamente as dificuldades políticas e econômicas que estão vivendo", ressaltou.

O governo russo enviou 7,5 toneladas de remédios como ajuda humanitária à Venezuela - onde a população enfrenta escassez de alimentos e medicamentos -. "Em sintonia com nossos amigos venezuelanos, enviamos recentemente uma primeira ajuda, de 7,5 toneladas de remédios", disse Lavrov. No último sábado (23), Maduro ordenou o fechamento das fronteiras para impedir que carregamentos de ajuda humanitária enviados por países que reconhecem Guaidó chegassem aos venezuelanos.

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