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O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, reviu na tarde desta terça-feira (19) o número de vítimas mortais resultantes da passagem do ciclone Idai pelo país. São, nesta altura, mais de 200 mortos.
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Várias organizações humanitárias alertaram para a corrida contra o tempo que se vive no país africano, especialmente para as populações que estão nas bacias dos rios Buzi e Pungoe, cujas cheias poderão deixar aldeias inteiras submersas.
A organização Save the Children avisou que há pessoas que aguardam salvamento em cima de telhados de edifícios, rodeadas por água. A aldeia de Buzi, na província de Sofala, por exemplo, que já tem 50 quilômetros de terra debaixo de água, podendo ficar totalmente submersa nas próximas 24 horas.
#BREAKING Mozambique cyclone death toll surges to more than 200, says president pic.twitter.com/f5dxsxJlvJ
— AFP news agency (@AFP) 19 de março de 2019
Estes números parecem ser corroborados pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, que indicou hoje que as próximas 72 horas serão “críticas” para Moçambique.
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A região central de Moçambique foi afetada, desde quinta-feira da semana passada, pelo ciclone Idai, com registro de chuvas torrenciais e ventos de até 170 quilômetros por hora.
New @IFRC drone footage shows the extent of damage to communities in Mozambique after #CycloneIdai. Authorities warn the death toll may reach over 1,000 people and more rain is expected to hit the region this week. https://t.co/zZCCIfkoyE pic.twitter.com/lBZTVRUxog
— American Red Cross (@RedCross) 19 de março de 2019
Estima-se que mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade em Moçambique, Maláui e Zimbabué. A Organização das Nações Unidas afirma que 1,7 milhões de pessoas estariam no caminho do ciclone.
O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, acredita que o número de mortos no país pode ultrapassar os mil.