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Hamas nega ter disparo granadas de morteiro que feriram sete em Israel

O disparo surge num momento sensível para ambos os lados

Hamas nega ter disparo granadas de morteiro que feriram sete em Israel
Notícias ao Minuto Brasil

12:04 - 25/03/19 por Lusa

Mundo Oriente Médio

O movimento radical palestino Hamas negou nesta segunda-feira (25) a autoria do disparo de foguete que causou sete feridos em Israel, adiantando não ter qualquer interesse em um confronto com o Estado hebreu.

"Ninguém no seio dos movimentos de resistência, incluindo o Hamas, tem interesse em disparar foguetes de Gaza contra o inimigo", disse à agência France-Presse um alto responsável do movimento que controla a Faixa de Gaza e que não quis ser identificado.

O mesmo responsável indicou que o tiro pode ter sido provocado pelo "mau tempo".

A imprensa israelense já tinha evocado as condições atmosféricas como a possível causa de um outro disparo a partir de Gaza e em direção a Tel Aviv em meados de março.

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O exército israelense atacou nessa altura dezenas de posições do Hamas na Faixa de Gaza em represália.

Posteriormente, responsáveis militares disseram ao jornal Haaretz que uma investigação preliminar indicava que os dois 'rockets' que atingiram a área de Tel Aviv teriam sido disparados por engano.

O alto responsável do Hamas disse nesta segunda que o movimento, assim como o seu aliado Jihad Islâmica, partilham o desmentido.

Adiantou também que o Hamas está em contato com o Egito, vizinho e mediador histórico com Israel, para se tentar evitar represálias por parte do Estado hebreu.

O primeiro-ministro de Israel prometeu hoje responder "com força" ao ataque proveniente da Faixa de Gaza esta manhã.

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"Um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e nós responderemos com força", sublinhou Benjamin Netanyahu, adiantando que encurtará a sua visita aos Estados Unidos para voltar a Israel e "dirigir as operações".

O disparo surge num momento sensível para ambos os lados. Israel tem eleições legislativas em menos de um mês e o Hamas vem sendo alvo de críticas públicas devido às difíceis condições de vida no enclave palestino. Com informações da Lusa. 

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