França descobre explosivos na Córsega dias antes de visita de Macron
A descoberta de uma segunda carga, obrigou à evacuação das instalações e à intervenção no local de uma equipe de minas e armadilhas
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Mundo Alerta
Cargas explosivas foram encontradas, nesta segunda-feira (1º), junto a instalações de serviços públicos da cidade de Bastia, na zona norte da Córsega, a três dias da visita do presidente da França, Emmanuel Macron, a ilha francesa no Mediterrâneo, segundo as autoridades locais.
As cargas, que foram detectadas por agentes locais das finanças públicas, não explodiram.
A unidade antiterrorista do Ministério Público de Paris abriu, entretanto, um inquérito, relatou, em declarações à agência de notícias francesa France Presse (AFP), a procuradora de Bastia, Caroline Tharot.
A primeira carga explosiva foi encontrada na manhã de hoje perto das instalações de uma repartição local das finanças.
A segunda carga seria detectada poucas horas mais tarde perto da direção do departamento das finanças públicas de Bastia.
A descoberta da segunda carga, obrigou à evacuação das instalações e à intervenção no local de uma equipe de minas e armadilhas.
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A descoberta destas cargas explosivas acontece a três dias da visita de Emmanuel Macron e após um fim de semana que ficou marcado por ataques que destruíram parcialmente duas casas.
Após a descoberta da primeira carga explosiva, o ministro das Finanças Públicas francês, Gérald Darmanin, afirmou na rede social Twitter que "um ataque a uma repartição é um ataque à República".
Dezenas de atos de vandalismo contra repartições têm sido relatados nos últimos meses na França, incidentes que têm sido reivindicados por grupos que se apresentam como parte do movimento "coletes amarelos".
Milhares de pessoas envergando "coletes amarelos" têm se manifestado na França desde 17 de novembro do ano passado, um protesto que inicialmente exigia a suspensão de um novo imposto sobre os combustíveis e acabou por se ampliar a uma série de outras reivindicações de cunho social, político e fiscal. Com informações da Lusa.
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