Suspeita de matar irmão de Kim Jong-un é condenada à prisão
Vietnamita pode ser libertada em maio deste ano por boa conduta
© REUTERS / Lai Seng Sin (Foto de arquivo)
Mundo Vietnamita
A suspeita do assassinato de Kim Jong-nam, irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-um, foi condenada nesta segunda-feira (1) a três anos e quatro meses de prisão pelo tribunal da Malásia. A vietnamita Doan Thi Huong (no centro da foto, com lenço vermelho) se declarou culpada depois que a promotoria rebaixou as acusações contra ela pelo crime de "causar dano voluntário com uma arma perigosa", o gás nervoso.
De acordo com a promotoria, a acusação é menos grave do que a inicial e é punível com até 10 anos de detenção, ao contrário da acusação de assassinato premeditado que pode ser punido com a pena de morte.
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Doan é a única suspeita que restou depois que a indonésia Siti Aisyah foi colocada em liberdade no início de março. Mesmo depois da condenação, o advogado de defesa da vietnamita espera uma redução da pena em um terço por boa conduta. Com isso, a acusada poderia ser libertada no início de maio deste ano.
Doan e Aisyah são acusadas de atacar Kim Jong-nam no dia 13 de fevereiro de 2017, no aeroporto de Kuala Lumpur. O assassinato foi registrado pelas câmeras de segurança. No entanto, as duas se declararam inocentes e afirmaram que acreditavam que a ofensiva era uma brincadeira para um programa de TV.
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As mulheres alegam que foram enganadas por agentes norte-coreanos. O agente nervoso usado para mater Jong-nam é tão letal que integra a lista da ONU de armas de destruição em massa. O irmão do ditador morreu pouco depois do ataque, quando o agente neurotóxico atingiu seu sistema nervoso. (ANSA)