Manifestantes contra e a favor de Maduro saem às ruas na Venezuela
Atos ocuparam diversos pontos da capital venezuelana
© Ivan Alvarado/Reuters
Mundo Caracas
As ruas de cidades venezuelanas foram tomadas, desde o início da manhã deste sábado (6), por manifestantes a favor do presidente Nicolás Maduro e por protestos da oposição. Em Caracas, o movimento partiu de três pontos diferentes até chegar ao Palácio de Miraflores, sede do governo.
O manifesto de apoio a Maduro foi convocado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Chavistas defendem paz e o restabelecimento do sistema elétrico que, segundo eles, é vítima de “ataques bestiais do imperialismo ". A Venezuela tem enfrentado uma crise energética há quase um mês, e a situação vem se agravando com o aumento da frequência de apagões e problemas no abastecimento de água.
Em sua conta no Twitter, no fim da manhã, Maduro, que deve falar hoje à população, fez um apelo para que mais pessoas se juntassem ao grupo. “Vamos todos encher com alegria e colorido popular as ruas de Caracas para ratificar o caráter antiimperialista da Venezuela. Juntos, em permanente mobilização, continuemos a defender a paz e a independência nacional. Não há mais interferência!”, afirmou.
#06Abr Vamos todos a llenar de alegría y colorido popular las calles de Caracas para ratificar el carácter antiimperialista de Venezuela. Juntos, en permanente movilización, sigamos defendiendo la paz y la independencia nacional. ¡No más injerencia! pic.twitter.com/cYM0hqpSyV
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 6 de abril de 2019
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Oposição
Manifestações da oposição também ocuparam as ruas da capital. Os protestos ocorreram em diferentes pontos do país, em um movimento pela transparência, liberdade e fim da “usurpação” do poder. No Twitter, Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela e presidente da Assembleia Nacional, destacou que a agenda de protestos incluiria mais de 300 pontos do país, numa Operação da Liberdade “para conseguir a cessação definitiva da usurpação”.
Guaidó teve a imunidade parlamentar suspensa pela Assembleia Nacional Constituinte, ligada ao governo de Nicolás Maduro. Com informações da Agência Brasil.
*Com informações da Telesur e da Agência Venezuelana de Notícias (AVN)