Restrição a acesso ao Porto de Santos não deve afetar embarques
Segundo a Codesp, o parque de armazenagem do porto é grande e está abastecido, "portanto, não há um impacto imediato na operação
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Brasil Geral
A restrição ao tráfego de caminhões na cidade de Santos por meio do Sistema Anchieta-Imigrantes e o consequente impedimento para que os veículos pesados acessem a margem direita do Porto de Santos não devem gerar impacto significativo na movimentação de navios no Porto, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Isso porque os terminais trabalham com estoques para os volumes que serão embarcados no curto prazo.
Conforme destacou a assessoria de comunicação do órgão, o parque de armazenagem do porto é grande e está abastecido, "portanto, não há um impacto imediato na operação de embarque e descarga de navios". A Codesp informou que somente o Terminal para Granéis Líquidos da Alemoa (Tegla) está com as atracações de navios suspensas. Os demais 54 terminais do porto estão com atracações liberadas e operam normalmente. No Tegla são operados produtos químicos, derivados de petróleo, gás e álcool. No momento, 10 navios aguardam na barra de Santos para atracar no Tegla, disse a companhia Docas.
O prejuízos, contudo, não estão descartados se a restrição continuar, o que deve ser avaliado ao final desta segunda-feira, 06. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros indicou que o incêndio nos tanques da Ultracargo pode acabar ainda hoje. É a primeira previsão feita pela corporação desde o começo do acidente, às 10h de quinta-feira, 2. Já são mais de 90 horas de combate ininterrupto às chamas.
Com informações do Estadão Conteúdo.