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Ministro da Defesa pede aprovação de Previdência dos militares

Segundo o ministro, a reestruturação das carreiras militares não pode ser classificada como aumento salarial, “por não promover um reajuste linear de vencimentos”

Ministro da Defesa pede aprovação de Previdência dos militares
Notícias ao Minuto Brasil

22:15 - 27/08/19 por Notícias ao Minuto Brasil

Política militares

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, defendeu nesta terça-feira (27) a aprovação do projeto da proteção social das Forças Armadas (PL 1645/19), como é chamado o sistema de Previdência dos militares. Em audiência pública na comissão especial que trata do tema na Câmara dos Deputados, parlamentares criticaram a ausência de militares estaduais, policiais e bombeiros militares, do texto da proposta.

Para Azevedo e Silva, a reforma valoriza a carreira como de Estado e contribui para atração e retenção de profissionais. Segundo o ministro, a reestruturação das carreiras militares não pode ser classificada como aumento salarial, “por não promover um reajuste linear de vencimentos”.

De acordo com ele, o Tesouro teria de desembolsar R$ 23,5 bilhões ao ano se fosse pagar adicionais noturno e de periculosidade aos membros das Forças Armadas. Os militares têm regime de dedicação exclusiva e disponibilidade permanente na atividade.

Segundo o comandante do Exército, general Edson Pujol, houve uma ampla discussão com a equipe econômica do governo para viabilizar a proposta para conseguir valorizar os militares das três forças. “Entendo o sacrifício de todos os brasileiros, mas agora estamos contribuindo mais do que qualquer outro”, afirmou.

Deputados ligados às polícias militares (PMs) criticaram a ausência desses profissionais e dos bombeiros militares na proposta. O presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PL-SP), defendeu que policiais e bombeiros militares façam parte da proposta.

“Estamos pedindo o mínimo. Se for para nos tratar como civis, eu vou querer os mesmos direitos. Só quero greve e sindicato”, disse. Para ele, os policiais militares têm todas as limitações das Forças Armadas, como falta de adicionais noturno e de insalubridade, e nem todos os benefícios, como a falta de vilas militares ou alimentação gratuita em quarteis.

Com informações: Agência Brasil

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