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Estamos dando direito ao contraditório, diz ministro

"Estamos inaugurando um novo tempo de não mais aprovar as contas com ressalvas. Para lutar contra a corrupção, temos de ter boa governança", afirmou

Estamos dando direito ao contraditório, diz ministro
Notícias ao Minuto Brasil

13:19 - 17/06/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Política Pedaladas

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou nesta quarta-feira, 17, que a presidente Dilma Rousseff terá de dar explicações sobre 13 dos 31 problemas encontrados nas contas públicas de 2014. A defesa não precisa ser presencial, poderá ser por escrito. Nardes explicou que apesar de estar caracterizado o desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com as pedaladas, o tribunal está dando direito ao contraditório. Ele também falou que serão necessárias explicações sobre o contingenciamento que deveria ter sido feito em 2014. "A rejeição das contas vai depender das justificativas apresentadas", disse.

Nardes argumentou que sua proposta sempre foi de ter transparência maior das contas da presidência e disse que depois do contraditório da presidente, será apresentado um novo parecer. "Estamos dando direito ao contraditório para que não haja disputa no STF", explicou. "Estamos inaugurando um novo tempo de não mais aprovar as contas com ressalvas. Para lutar contra a corrupção, temos de ter boa governança", afirmou.

O ministro disse que conversou com a presidente Dilma anteriormente, quando recomendou a correção dessas falhas. Segundo ele, o Brasil está perdendo credibilidade de forma acentuada. "Tem sido acelerado esse ponto de vista junto a sociedade brasileira e internacional. O fato de Adams (AGU) dizer que não vai repetir é um avanço", observou.

A fala de Nardes ocorreu durante entrevista coletiva concedida à imprensa, ocasião na qual ele fez uma ampla defesa de melhora da governança. "O Brasil precisa de um choque de governança. Se existe uma lei de responsabilidade fiscal, ela tem de ser para todos. A LRF é para evitar que seja feito com os bancos o que ocorreu no passado, o uso indiscriminado de bancos", afirmou. Com informações do Estadão Conteúdo.

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