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Bolsonaro leva Moro e Damares, para jogo do Flamengo

Habitual frequentador de estádios de futebol desde que virou presidente da República, Bolsonaro foi com Moro aos estádios, pela primeira vez, em junho do ano passado

Bolsonaro leva Moro e Damares, para jogo do Flamengo
Notícias ao Minuto Brasil

14:00 - 16/02/20 por Folhapress

Política Amizade

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou na manhã deste domingo (16) seus dois ministros mais populares, Sergio Moro (Justiça) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), para o camarote do estádio Mané Garrincha, em Brasília, palco da vitória do Flamengo sobre o Athletico-PR (3 a 0).Habitual frequentador de estádios de futebol desde que virou presidente da República, Bolsonaro foi com Moro aos estádios, pela primeira vez, em junho do ano passado, também em um jogo do Flamengo, três dias após vir à tona diálogos que levantaram suspeita sobre a imparcialidade do ex-juiz nos julgamentos da Lava Jato.Na ocasião, Moro trajava terno e gravata e, por sugestão de Bolsonaro, chegou a vestir um uniforme do Flamengo que recebeu de um torcedor.Neste domingo, estava mais à vontade, de camisa social com as mangas dobradas. Em seu perfil nas redes sociais Moro publicou, ainda durante o jogo, uma foto sua no estádio com a inscrição: "Na final da Supercopa do Brasil, CAP v. FLA, com PR @jairbolsonaro, torcendo para o rubro-negro".Athletico-PR e Flamengo são rubro-negros. Moro nasceu em Maringá (PR) e já foi visto na arquibancada de estádios em jogos do Athletico, mas faz mistério sobre o time que torce. Bolsonaro é palmeirense.Além de Moro e Damares, estavam no camarote do Mané Garrincha outros três ministros (Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, e Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral), o vice-presidente Hamilton Mourão e o chefe da Secom da Presidência, Fabio Wanjgarten, entre outros políticos.Bolsonaro saldou torcedores em alguns momentos antes e durante a partida. Não houve vaias nem aplausos significativos direcionados à comitiva dos políticos. Em um dos pontos da arquibancada do estádio havia uma faixa com a imagem da vereadora Marielle Franco, do PSOL, assassinada em 2018.A Folha de S.Paulo questionou a Presidência e a CBF sobre quem bancou os ingressos de Bolsonaro e seus convidados, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

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