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Maia volta a cobrar governo por liberação de auxílio emergencial

Em vídeo o parlamentar também disse que agora o Congresso deve se voltar para "garantir a manutenção dos empregos", sob ameaça por causa da crise.

Maia volta a cobrar governo por liberação de auxílio emergencial
Notícias ao Minuto Brasil

18:15 - 01/04/20 por Estadao Conteudo

Política Cobrança

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou um vídeo em sua conta no Twitter no qual volta a cobrar do governo Jair Bolsonaro a liberação rápida do auxílio emergencial de R$ 600. O texto foi aprovado na segunda-feira, 30, pelo Senado Federal.

"Nós não podemos esperar até o dia 16 de abril. O governo precisa, rapidamente, construir as condições no Ministério da Cidadania, no INSS, para que os recursos do Cadastro Único, para que todos esses recursos, cheguem à população brasileira. Esse é o desafio e o que nós pedimos ao governo: essa sensibilidade. A população não pode esperar", disse o deputado.

Na terça, 31, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse prever os primeiros pagamentos do auxílio emergencial em 16 de abril. Para ele, a data é "razoável e segura para as pessoas". A proposta do ministro não agradou ao presidente da Câmara, que, no mesmo dia defendeu, a antecipação do repasse aos beneficiários.

No vídeo, Maia diz que os governantes foram chamados a dialogar e a encontrar caminhos em meio à pandemia do coronavírus. Falando sobre o auxílio emergencial, Maia lembrou que a proposta inicial do Executivo era de um benefício de R$ 200 e que o valor final de R$ 600 foi conseguido por meio do "diálogo" entre Câmara, Senado e governo. "Agora cabe ao governo organizar a sua estrutura para que esses recursos cheguem a mais de 30 milhões de brasileiros", cobrou.

O parlamentar também disse que agora o Congresso deve se voltar para "garantir a manutenção dos empregos", sob ameaça por causa da crise, e que o Parlamento "vai continuar trabalhando em outras pautas para garantir cada vez mais recursos para Estados e Municípios, e para a própria União na área de saúde".

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