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Governo efetiva interino como secretário nacional de Segurança Pública

A separação da Segurança Pública em um ministério à parte, fora da Justiça, já é dada como certa no Palácio do Planalto

Governo efetiva interino como secretário nacional de Segurança Pública
Notícias ao Minuto Brasil

15:15 - 26/06/20 por Estadao Conteudo

Política Segurança Pública

O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Carlos Renato Machado Paim, foi efetivado no cargo de secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. A portaria com a nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 26, e está assinada pelo ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

Paim já estava atuando como secretário substituto desde que o general da reserva Guilherme Theophilo foi exonerado do cargo, em meados de maio. Theophilo, que em 2018 disputou o governo do Ceará pelo PSDB, exerceu a função na gestão de Sérgio Moro no Ministério da Justiça.

Antes de ser escalado para o governo federal, Paim havia sido nomeado em março, pelo governo do Distrito Federal, como subsecretário de Operações Integradas da Secretaria de Estado de Segurança Pública do DF.

Como revelou o Estadão, a separação da Segurança Pública em um ministério à parte, fora da Justiça, já é dada como certa no Palácio do Planalto, mas Bolsonaro ainda aguarda o melhor momento de recriar a pasta.

A ideia de divisão ganhou força com a exoneração de Moro, que exigiu a unificação da Justiça e da Segurança Pública em um superministério antes de assumir o cargo. Com a mudança, a estrutura hoje comandada por André Mendonça ficará esvaziada, sem seus órgãos mais importantes, como a Polícia Federal, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Quando assumiu o cargo, no fim de abril, Mendonça chegou a sondar o coronel Araújo Gomes, ex-comandante da Polícia Militar de Santa Catarina, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública. A indicação, porém, não foi para frente e a decisão foi por efetivar Paim.

Um dos nomes cotados para assumir o posto caso o ministério seja recriado é o do ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que é amigo de Bolsonaro. Ele tem o apoio da bancada da bala do Congresso, que defende a separação.

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