Meteorologia

  • 26 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Nos próximos casos iguais ao de Delcídio, votação será aberta

O peemedebista destacou que a decisão da maioria do plenário pela votação aberta no caso do petista revogou o dispositivo do Regimento Interno do Senado que estabelecia que esse tipo de votação deveria ser secreta

Nos próximos casos iguais ao
de Delcídio, votação será aberta
Notícias ao Minuto Brasil

08:48 - 26/11/15 por Estadao Conteudo

Política Renan Calheiros

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou na noite desta quinta-feira, 25, que, após a votação que manteve a prisão do líder do governo na Casa, Delcidio Amaral (PT-MS), decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todas as futuras votações semelhantes serão abertas na Casa.

O peemedebista destacou que a decisão da maioria do plenário pela votação aberta no caso do petista revogou o dispositivo do Regimento Interno do Senado que estabelecia que esse tipo de votação deveria ser secreta. "Nos já avançamos com relação a ampliação das modalidades (cuja cotação é aberta), esta (prisão de parlamentares) não estava incluída, mas, hoje, por deliberação da maioria do plenário do Senado Federal, ela passa a ser incluída antes mesmo da decisão do Supremo Tribunal Federal", afirmou Renan em entrevista à imprensa após a sessão.

A decisão do STF a que ele se referia foi a liminar concedida pelo ministro do Supremo Luís Edson Fachin, minutos antes da decisão dos senadores, para que a votação do caso de Delcidio fosse aberta. O presidente do Senado destacou que o Regimento Interno é um conjunto de regras que o parlamento aprova para organizar melhor os trabalhos, mas que pode a qualquer momento ser revogado pela maioria dos parlamentares. "Então hoje, pela maioria dos senadores e senadoras, foi revogado o dispositivo do Regimento que dizia que essa votação era secreta", afirmou o peemedebista na entrevista.

Questionado se a votação de Delcidio tivesse sido secreta o placar teria sido outro, Renan afirmou que não. Ele avaliou que a sessão desta quarta-feira tenha sido "talvez" o "dia mais doloroso do Congresso Nacional, do Senado especificamente". "Mas nós fizemos a nossa parte, cumprimos a Constituição e rapidamente decidimos. E o resultado foi a manutenção da decisão do Supremo", ponderou. Com informações do

Estadao Conteudo.

Campo obrigatório