Eleições 2020: saiba a diferença e os efeitos de votos brancos e nulos
Atualmente, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, vale o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os dados a candidatos ou a legendas
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Política eleições municipais
No Brasil, apesar do comparecimento ao local de votação nas eleições ser obrigatório, a menos que seja justificado, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que pode votar nulo ou branco.
Mas qual é a diferença entre essas opções?
De acordo com o Glossário Eleitoral do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”. Já o nulo é aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para isso, precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.
Antigamente como o voto branco era considerado válido, ele era contabilizado para o candidato vencedor. Na prática, era tido como voto de conformismo, como se o eleitor se mostrasse satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo - considerado inválido pela Justiça Eleitoral - era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou políticos em geral.
Atualmente, conforme a
Constituição Federal e a Lei das Eleições,
vale
o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os
dados a candidatos ou a
legendas.
Votos em branco e nulos
são desconsiderados
e
acabam sendo
apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, que não interfere no
pleito eleitoral.
Por isso, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição.
Com informações da Agência Brasil.