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DEM se cacifou para liderar projeto de Huck, diz Maia

"O DEM vai se cacifar para comandar esse processo", afirmou Maia sobre o projeto associado ao apresentador da Globo Luciano Huck

DEM se cacifou para liderar projeto de Huck, diz Maia
Notícias ao Minuto Brasil

14:52 - 15/11/20 por Folhapress

Política DEM

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O resultado das eleições indicará que o DEM é o ator político mais apropriado para liderar uma frente que orbite o centro em 2022, disse neste domingo (15) o presidente da Câmara, o democrata Rodrigo Maia.


Nomes de seu partido lideram com folga as intenções de voto em capitais como Rio (Eduardo Paes), Salvador (Bruno Reis) e Florianópolis (Gean Loureiro). "O DEM vai se cacifar para comandar esse processo", afirmou Maia sobre o projeto associado ao apresentador da Globo Luciano Huck.


Há uma queda de braço velada pela liderança de uma eventual candidatura. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o próprio Huck e também o ex-ministro bolsonarista Sergio Moro são mencionados como outros potenciais cabeças de chapa. Também Maia vira e mexe é citado como possível candidato, mas ele desconversa sobre o tema.


O presidente da Câmara voltou a repetir que o ex-juiz seria um empecilho para seu envolvimento no projeto. "Acho que ele não faz parte deste ambiente de mais diálogo. Com o Luciano nós não temos nenhum problema."


É preciso conversar também com a centro-esquerda para fortalecer uma chapa que se oponha aos extremos, afirmou Maia após votar numa escola na zona oeste carioca. Ele incluiu nessa lista o PSB, alguns segmentos do PT e o PDT do ex-presidenciável Ciro Gomes, que "joga bem conosco" e é outro potencial candidato na próxima eleição.


"Luciano está tentando construir esse projeto, o DEM está tentando construir. Todos nós que temos uma linha de pensamento convergente, principalmente do ponto de vista econômico-social, que é uma linha mais, vamos dizer assim, liberal, mais dentro-direita."


Segundo Maia, o presidente Jair Bolsonaro era "um candidato de 18%, 20%" em 2018. Mas acabou "representando um sentimento" daquele ano que o impulsionou. Agora, parece voltar ao tamanho normal de sua base, e o desempenho fraco da maioria dos políticos apoiados por ele no pleito municipal demonstraria isso.

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