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Postalis pôs R$ 570 mi em empresas de suposto operador do PMDB

O Postalis teve um rombo de R$ 5 bilhões nos últimos quatro anos

Postalis pôs R$ 570 mi em empresas de suposto operador do PMDB
Notícias ao Minuto Brasil

06:34 - 20/01/16 por Notícias Ao Minuto

Política Correios

O empresário Milton de Oliveira Lyra Filho e o sócio dele, o investidor Arthur Pinheiro Machado, são investigado na Operação Lava Jato sob suspeita de intermediar o pagamento de propina para o PMDB. Segundo a Folha de S. Paulo, os dois foram

responsáveis

por

captarem

ao menos R$ 570 milhões do

Postalis

(fundo de pensão dos funcionários dos Correios).

O

Postalis

teve um

rombo de R$ 5 bilhões

nos últimos quatro anos. O fundo era uma área de influência do PT e do PMDB dentro do Senado. O jornal lembra que

Lyra chegou a ser

apontado como operador do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Além disso, o nome dele constava em uma

anotação que foi apreendida

no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS, preso em novembro) em uma

suposta propina de R$ 45 milhões para o PMDB.

As ligações de Lyra e Machado com os cofres do

Postalis

os deixaram na mira

da CPI dos Fundos de Pensão.

Em 2010,

Machado fundou o ATG (American Trading

Group) e, para levantar dinheiro, lançou um fundo. Duas semanas depois, o

Postalis

injetou R$ 120 milhões no negócio. Depois disso, os dois foram responsáveis por mais negócios pouco ortodoxos com o

Postalis.

Procurado pela reportagem,

Arthur Pinheiro Machado negou que tenha se beneficiado de contatos políticos.

"O

Postalis

nunca perdeu dinheiro com a gente: na debênture da RO Participações, investiram R$ 72 milhões e resgatou R$ 90 mi. Na

Alubam, anteciparemos pagamento dos juros, que é substancial, em menos de um ano", afirmou

ele.

Por sua vez, Milton Lyra disse que nunca

atuou para buscar recursos no

Postalis

para qualquer empresa.

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