Maia toma posse no governo Doria, ironiza DEM e declara apoio ao tucano
Maia afirmou que o natural na política é a consolidação das candidaturas do PSDB e do PDT
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Política RODRIGO-MAIA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador João Doria (PSDB) oficializou a nomeação de Rodrigo Maia (sem partido-RJ), nesta sexta (20), como secretário de Projetos e Ações Estratégicas.
Maia afirmou que, ao integrar o governo paulista, sinaliza apoio político à candidatura presidencial de Doria para 2022, sem contudo citar especificamente a eleição.
O ex-presidente da Câmara disse que é preciso tomar posição e sinalizar para aqueles que se dizem contra o governo Bolsonaro e, na verdade, compõem sua base. Foi um recado para seu ex-partido, o DEM, que tem tendências internas bolsonaristas.
"Precisamos construir um caminho. Não cinco caminhos, um caminho. (...) O natural é o fortalecimento do seu nome", disse Maia a Doria. "No nosso campo nós temos um nome, que é o nome do governador Doria e a minha sinalização política está dada", completou.
Maia afirmou que o natural na política é a consolidação das candidaturas do PSDB e do PDT.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser vice na chapa presidencial de Doria, Maia respondeu que não tem um partido. "Fui expulso do Democratas democrático", ironizou, antes de dizer que irá concorrer à reeleição como deputado federal no Rio.
Maia sinalizou ainda estar próximo do PSDB, mas, ao ser questionado sobre eventual filiação ao tucanato, afirmou que sua escolha partidária será vinculada a do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que recentemente ingressou no PSD. "A tendência é essa", disse Maia a respeito de se filiar ao PSD.
Doria afirmou que não houve conversa com Maia que vinculasse a aceitação do cargo a uma filiação ao PSDB. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, foi convidado para a cerimônia de posse e se sentou à mesa.
Doria afirmou que Maia traz experiência e peso político para o governo. "A boa política se faz somando. A causa aqui não é exclusiva de São Paulo, é do Brasil", disse.
A respeito de Maia ter atuação e domicílio político no Rio de Janeiro, Doria lembrou que Henrique Meirelles, secretário da Fazenda, é original de Goiás. "Não convidamos secretário por domicílio, oportunismo ou questões elitorais mas por eficiência", disse Doria.
Rodrigo Garcia, vice de Doria e que deve assumir o governo em abril de 2022 e depois disputar a reeleição, exaltou a experiência de Maia "não só legislativa, mas de articulação política".
O vice-governador, sem mencionar as prévias tucanas ou a eleição de 2022, afirmou que a sensação "é a de que estamos ganhando o jogo, e a chegada de Maia vai fazer a gente vencer de goleada".
Maia afirmou que levará para o Governo de São Paulo o diálogo. "A política não deve ter nem fronteiras nem muros, quem gosta de muros são os extremistas. A política é brasileira, é dos brasileiros. Somos contra os extremos", disse.
Maia afirmou que, ao integrar o governo paulista, sinaliza apoio político a Doria para 2022. O ex-presidente da Câmara disse que é preciso tomar posição e sinalizar para aqueles que se dizem contra o governo Bolsonaro e, na verdade, compõem sua base.
Foi um recado para seu ex-partido, o DEM, que tem tendências internas bolsonaristas. "Precisamos construir um caminho. Não cinco caminhos, um caminho. (...) O natural é o fortalecimento do seu nome", disse Maia a Doria.
"No nosso campo nós temos um nome, que é o nome do governador Doria e a minha sinalização política está dada", completou.
Maia afirmou que o natural na política é a consolidação das candidaturas do PSDB e do PDT no ano que vem, mencionando também Ciro Gomes (PDT).