Em nota, Pacheco classifica indiciamento de senador Heinze como 'excesso'
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), que durante toda a CPI defendeu medicamentos sem comprovação científica para a covid-19, foi indiciado por propagar Fake News
© Agência Senado
Política CPI da Covid-19
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), classificou nesta terça, 26, como um "excesso" o indiciamento do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) pela CPI da Covid. O nome foi incluído pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), nesta terça-feira, 26.
Apesar da discordância, Pacheco afirmou que não vai interferir na decisão. "Nunca interferi e não interferirei nos trabalhos da CPI. Mas, pelo que percebo, considero o indiciamento do senador Heinze um excesso. Mas a decisão é da CPI", afirmou, em nota.
Heinze foi acusado de incitação ao crime, conduta prevista no Código Penal, em função das declarações negacionistas na CPI da Covid no Senado. Ele não foi o único senador indiciado no relatório. Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro e também integrante da comissão, foi indiciado no parecer pelo mesmo crime. O presidente do Senado, no entanto, não se posicionou sobre Flávio.