Líderes do PL dizem que Tarcísio tem histórico desleal com o partido
Lideranças paulistas do PL consideram que ele estigmatizou o partido na época, exonerando qualquer um que tivesse vínculos com ele, e não esqueceram
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Partido de Jair Bolsonaro, o PL dificilmente se unirá em torno de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do presidente ao Governo de São Paulo.
Para além da proximidade com Rodrigo Garcia (PSDB) nos últimos anos, existe um histórico negativo entre lideranças regionais do partido e o ex-ministro da Infraestrutura.
Durante sua passagem de 2011 a 2015 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no governo Dilma Rousseff (PT), Tarcísio retirou diversos membros do PL do órgão, que era controlado pelo partido.
Lideranças paulistas do PL consideram que ele estigmatizou o partido na época, exonerando qualquer um que tivesse vínculos com ele, e não esqueceram. Eles afirmam que Tarcísio foi desleal com a legenda.
Tarcísio chegou a declarar publicamente, em março, que tendia à filiação ao PL. Os dirigentes paulistas fizeram força para que ele não se juntasse à sigla e optasse pelo Republicanos.
Em abril, durante evento em Suzano (SP), uma ala do PL em São Paulo declarou apoio a Rodrigo Garcia (PSDB) na corrida ao Palácio dos Bandeirantes.