Moro autoriza escuta telefônica de João Santana e da mulher
A investigação considera que o material encontrado nas mensagens por celular dos dois, como mais relevante às investigações
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Política Liberado
O juiz Sérgio Moro autorizou escutas telefônicas do marqueteiro João Santana, e da mulher, Mônica Moura, que também é sócia dele na empresa Polis, de Marketing e Propaganda.
Segundo o G1, as escutas foram feitas alguns dias antes da prisão do casal, decretada em 22 de fevereiro, na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. De acordo com os investigadores, o termo era usado por investigados para falar de dinheiro em espécie e o material está sendo analisado pela Polícia Federal.
São telefonemas do casal e também de mensagens trocadas em smatphones relacionados a eles. A investigação considera que o material encontrado nas mensagens por celular dos dois, como mais relevante às investigações.
O publicitário baiano foi o marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. A escuta telefônica faz parte das investigações sobre lavagem de dinheiro e corrupção.
A suspeitas que o publicitário tenha sido pago por serviços prestados ao PT com propina oriunda de contratos da Petrobras, utilizando conta sigilosa no exterior. Ele teria recebido dinheiro da Odebrecht e do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels.
O casal foi revistado em uma sala reservada no aeroporto, assim que chegaram da viagem de férias na República Dominicana. Em casos como esse, a PF apreende tudo o que estiver com o preso e que possa ser de interesse na investigação. Nestas situações, o preso pode entregar espontaneamente o celular e outros aparelhos, mas a Polícia Federal não pode forçá-lo a dar equipamentos que não esteja portando no momento.