Michelle ironiza derrubada de sigilo sobre visitas
"Fazendo só uma correção: a 'cabeleireira' é minha manicure", postou ao compartilhar um link com a informação e um gif de risadas.
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Política MICHELLE-BOLSONARO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou os stories do Instagram para comentar o sigilo derrubado nesta quarta-feira (11) mais cedo sobre as visitas recebidas por ela no Palácio da Alvorada durante a Presidência de Jair Bolsonaro (PL).
"Fazendo só uma correção: a 'cabeleireira' é minha manicure", postou ao compartilhar um link com a informação e um gif de risadas.
A profissional de beleza Juliene Cunha visitou Michelle Bolsonaro 24 vezes entre 2021 e 2022 na residência oficial do presidente.
Ao todo, 565 pessoas estiveram no Palácio para encontrar a primeira-dama nos anos passado e retrasado.
Os mais presentes em 2022 foram:
- Nídia Limeira de Sá, diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência: 51 vezes
- Claudir Machado, pastor da Igreja Batista Atitude em Brasília: 31 vezes
- Juliene Cunha, profissional de beleza: 24 vezes
- Cynara Boechat, estilista: 5 vezes
A lista foi obtida pelo jornal "O Estado de S. Paulo" após o governo do presidente Lula (PT) reverter sigilos de 100 anos impostos pelo ex-presidente Bolsonaro.
Quem mais visitou a ex-primeira-dama no último ano foi Nídia Limeira de Sá, diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação. Em média, foram quatro encontros por mês.
Nas redes sociais, a diretora tem fotos com Michelle de registros na comemoração pelos seus 60 anos. Ela também aparece com a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Em uma das publicações no Instagram de Nídia, de 30 de outubro do ano passado, ela aparece com uma camisa estampada com o rosto de Bolsonaro na qual diz que "o Brasil entrará num novo tempo de liberdade, paz e prosperidade".
Cidadãos pediram a informação sobre quem Michelle estava recebendo com base na LAI (Lei de Acesso à Informação), mas a solicitação foi negada, sob a alegação de serem dados pessoais protegidos.
Lula assinou um decreto em 1º de janeiro pedindo a revisão dos sigilos de Bolsonaro pela CGU (Controladoria-Geral da União). No caso dos visitantes da ex-primeira dama, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) tomou a iniciativa e liberou os documentos antes da Controladoria terminar a análise.