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Ida de Torres à Bahia às vésperas do 2º turno entra na mira da PF

Investigadores afirmam que, durante as eleições, Torres pressionou a PF para atuar como a PRF, que era comandada por um indicado da família Bolsonaro

Ida de Torres à Bahia às vésperas do 2º turno entra na mira da PF
Notícias ao Minuto Brasil

07:30 - 03/04/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Política Anderson Torres

Durante as eleições presidenciais de 2022, a Bahia se destacou como um dos estados onde o presidente Lula obteve a sua maior votação. No primeiro turno, Lula conquistou 69,7% dos votos no estado, enquanto Bolsonaro recebeu apenas 24,3%. No segundo turno, Lula venceu com uma vantagem de pouco mais de 2 milhões de votos.

De acordo com jornalista Andreia Sadi, a presença do então ministro da Justiça, Anderson Torres, na Bahia causou preocupação entre investigadores.

Segundo o blog, sua visita foi vista como uma pressão do governo Bolsonaro à superintendência regional para favorecer o então presidente com o uso da máquina. Enquanto a Polícia Federal é responsável por investigações, a Polícia Rodoviária Federal atua principalmente na fiscalização de rodovias.

Investigadores afirmam que, durante as eleições, Torres pressionou a PF para atuar como a PRF, que era comandada por um indicado da família Bolsonaro. Silvinei Vasques, o ex-comandante da PRF, também está sendo investigado por sua atuação durante as eleições.

Em outubro de 2022, Torres foi enviado por Bolsonaro para implementar o plano da campanha bolsonarista no Nordeste, que é uma região majoritariamente pró-Lula. O objetivo era utilizar politicamente a PRF no dia da eleição, que ocorreria em 30 de outubro. Durante esse dia, a PRF realizou múltiplas blitze em todo o país, principalmente nos estados do Nordeste, apesar de terem sido proibidas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Anderson Torres, um dos principais aliados de Bolsonaro, tinha conhecimento de um mapa feito pela campanha de Lula que identificava as regiões em que o ex-presidente era mais forte. A viagem de Torres à Bahia, acompanhado pelo então diretor-geral da PF, Marcio Nunes, foi vista com desconfiança pelos membros da Polícia Federal.

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