Documentos vazados da empresa de advocacia Mossack Fonseca revelam que o dono da empreiteira que leva o nome da família, Carlos Queiroz Galvão, comprou duas empresas offshore em junho de 2014, logo após a Polícia Federal (PF) ter deflagrado a Operação Lava Jato, em março de 2014.

Uma das empresas criadas foi usada para movimentar uma conta no banco Credit Agricole, segundo o UOL. Já a assessoria da Queiroz Galvão diz que a offshore e a conta foram usadas para comprar um imóvel no exterior.

As empresas Recife Corals Art LLC e Recife Corals Ltd foram abertas em Nevada (EUA) e em Anguilla (território britânico no Caribe), respectivamente, e não são conhecidas pelos investigadores da Operação da PF.

Ainda segundo o portal, após a deflagração da operação, Carlos de Queiroz Galvão também pediu para acrescentar um artigo no estatuto da empresa para permitir que as ações fossem transferidas a seu filho imediatamente, em caso de morte do titular da offshore.