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'Eu fui vítima de criminosos', diz Flávio Bolsonaro sobre associação dele com a 'Abin Paralela'

"O grupo especial de Lula na Polícia Federal [PF] ataca novamente. Na ocasião em que eu fui vítima de criminosos que acessaram ilegalmente meus dados sigilosos na Receita Federal", afirmou

'Eu fui vítima de criminosos', diz Flávio Bolsonaro sobre associação dele com a 'Abin Paralela'
Notícias ao Minuto Brasil

09:48 - 12/07/24 por Estadao Conteudo

Política Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo na rede social X (antigo Twitter) na tarde desta quinta-feira, 11, negando envolvimento com a "Abin Paralela" e alegando ser vítima de criminosos que acessaram ilegalmente os seus dados.

 

"O grupo especial de Lula na Polícia Federal [PF] ataca novamente. Na ocasião em que eu fui vítima de criminosos que acessaram ilegalmente meus dados sigilosos na Receita Federal", afirmou.

O pronunciamento foi dado após a PF apontar ter encontrado um áudio de Bolsonaro com Ramagem sobre plano para blindar Flávio no inquérito da rachadinha. A gravação é de um encontro de 2020 e possui mais de uma hora de duração. Ela faz parte do conjunto de provas da Operação Última Milha, que, em nova fase nesta quinta cumpriu 5 mandatos de prisão preventiva.

"Eu peticionei formalmente junto à Receita para saber quem tinha feito isso. E sabe qual foi a resposta? Indeferido, porque se tratava de informações sigilosas em que eu só poderia ter acesso mediante decisão judicial", disse o senador.

Segundo o parlamentar, ele interpôs um habeas data para saber quem acessou os seus dados particulares porque a Receita teria negado o acesso durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro. "Se o presidente [referindo-se a Bolsonaro] interferisse em alguma coisa, eu não precisaria entrar na Justiça", pontuou.

O filho do ex-presidente afirma que até hoje não teve resposta da solicitação, porém, ouviu dizer que houve a criação de processos administrativos e disciplinares contra "criminosos da Receita", o que supostamente resultou na punição de dez pessoas.

"Veja só em quanta gente acessou indevidamente os meus dados. Parece que tinha uma força-tarefa do crime dentro da Receita contra mim", argumentou.

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