Michel Temer avalia volta provisória da CPMF
Possível governo do vice-presidente pode recorrer a tributo em caráter “emergencial”
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Política Tributação
O vice-presidente Michel Temer deixou escapar a colaboradores, que não descarta num segundo momento a volta temporária da CPMF para ajudar no ajuste das contas públicas. No entanto, ele reiterou a ideia de não aumentar impostos em larga escala, num eventual governo.
De acordo com as informações do jornal Gazeta do Povo, o diagnóstico dramático das finanças do governo federal, que tem sido levado a Temer por consultores da área econômica, aponta que dificilmente o governo terá condições de reverter o rombo fiscal sem elevação de receitas.
Os dados mostram um rombo de pelo menos R$ 140 bilhões - 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). No domingo (1), a presidente Dilma Rousseff anunciou reajuste de 9% no Bolsa Família e reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda.
A especulação nos bastidores é de que o indicado para o Ministério da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles admitiu, no fim do ano passado, que a CPMF pode ser necessária “em um curto prazo como uma questão emergencial”.